Para reduzir a acidentalidade e o número de vítimas do trânsito nas ruas de Porto Alegre, missão principal da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), é necessário investir em ações educativas, de fiscalização e de engenharia de tráfego. Com base em dados estatísticos para uma correta tomada de decisão, a empresa identifica os pontos de maior atenção e que necessitam de intervenção.
A Equipe de Pesquisas de Mobilidade é a responsável pelas atividades de pesquisas de trânsito e transporte, como a realização de estudos e análises de velocidade pontual nas vias da Capital.
“As coletas de dados em campo, com a utilização de tecnologias que promovem a melhoria contínua dos procedimentos, ocorrem da forma mais discreta possível para não intervir no comportamento natural de condutores e pedestres, garantindo a qualidade da informação nos estudos de segurança viária”, destaca a gerente de Desenvolvimento e Inovação da EPTC, Julia Freitas.
Todos os dias, nas diversas regiões da cidade, técnicos da EPTC atuam em atividades que envolvem contagens de fluxo, pesquisas de opinião, de percurso, velocidade e capacidade dinâmica, entre outras. As ações embasam planejamentos e projetos que, apesar de suas peculiaridades individuais, têm o objetivo em comum de tornar a mobilidade mais eficiente e salvar vidas.
O diretor-presidente da EPTC, Paulo Ramires, destaca a importância da pesquisa de mobilidade para a prevenção de acidentes. “É preciso conhecer a realidade do trânsito por meio de pesquisas para continuar a investir, de forma eficiente e assertiva, na conscientização dos motoristas sobre boas práticas para a redução da acidentalidade. Através de ações educativas, no controle e acompanhamento da fiscalização e no desenvolvimento de projetos da engenharia de tráfego, podemos fortalecer a cultura da mobilidade segura e a responsabilidade no trânsito", destaca Ramires.
Os limites de velocidade nas vias públicas são definidos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) de acordo com quatro categorias de vias urbanas, estabelecidas a partir de estudos dos órgãos competentes, que levam em conta características técnicas e de condições do tráfego: 30 km/h nas vias locais, 40 km/h nas vias coletoras, 60 Km/h nas vias arteriais e 80 km/h em vias de trânsito rápido.
Quando ocorre o desrespeito às normas de circulação e conduta, que juntamente com o excesso de velocidade e a ingestão de bebida alcoólica são os maiores fatores de risco de morte identificados nos sinistros de trânsito, é necessário intervir para evitar consequências graves. A pesquisa de velocidade pontual entra em ação, por exemplo, para indicar se o reforço na sinalização é suficiente ou se é necessária a implantação de redutores de velocidade, que podem ser do tipo físico, conhecidos como quebra-molas, ou eletrônicos.
Em Porto Alegre existem equipamentos medidores eletrônicos de velocidade de três tipos, implantados em locais devidamente sinalizados e com estudos técnicos - todos com o objetivo de coibir os excessos no trânsito para reduzir riscos e salvar vidas. Medidores Eletrônicos de Velocidade:
•Fixo Controlador (Pardal) •Fixo Redutor (Lombada) •Portátil (Radar)
O resultado dessas ações que surgem a partir da pesquisa de mobilidade é positivo. Graças às intervenções e à sinalização ostensiva dos equipamentos, em conjunto com as ações educativas, menos que 0,04% do fluxo total de veículos passa acima do limite permitido nos medidores fixos e redutores eletrônicos de velocidade. A grande maioria dos condutores em Porto Alegre protege a si mesmo, aqueles que ama e as outras pessoas, respeitando o limite de velocidade. O mapa com a localização de todos os medidores eletrônicos de velocidade e os locais elegíveis para a fiscalização com o medidor portátil estão disponível no portal EPTC Transparente.
Segurança viária - Para auxiliar na redução da acidentalidade, a prefeitura lançou, em 2022, o Plano de Segurança Viária. Ele estabelece diretrizes de planejamento e gestão da segurança viária, com metas para reduzir a acidentalidade no trânsito, e segue os propósitos de desenvolvimento sustentável definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em sua agenda 2030.
A gente vive, a gente cuida: é um movimento que convida a população a manter a cidade limpa e cuidar dos espaços públicos. Avanços importantes na zeladoria foram conquistados, mas ainda há muitos desafios para fazer de Porto Alegre uma cidade melhor para se viver. Coordenada pelo Gabinete de Comunicação Social (GCS) da prefeitura, a iniciativa tem duração de 30 meses. Assista ao vídeo da campanha.
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