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EPTC recria mini circuito urbano para alertar sobre risco de acidentes envolvendo ônibus

Desde o início deste ano, foram registrados 216 acidentes envolvendo ônibus na Capital. Pelo menos quatro pessoas perderam a vida: dois pedestres por atropelamento dentro do corredor de ônibus, um ciclista e um motociclista. Para orientar a população, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) recria, nesta quarta-feira, 22, das 7h às 8h, um mini circuito urbano, que demonstra os locais de risco. O circuito estará localizado no estacionamento localizado após o Estádio Beira-Rio, ao lado da Banda da Saldanha, na avenida Padre Cacique.

Em razão do tamanho, os veículos de transporte coletivo, considerados pesados conforme o Código de Transito Brasileiro, necessitam ter cuidado com os veículos de menor porte e os pedestres. Um desses cuidados está nos chamados pontos cegos. Os ônibus oferecem grandes áreas sem visibilidade completa. Por esse motivo, as pessoas, sejam elas ciclistas, motociclistas ou pedestres, precisam saber onde não se posicionar quando um ônibus se aproxima.

Mesmo com os motoristas recebendo treinamento específico para conduzir veículos de grande porte, necessitando de habilitação específica, o alerta para saber onde se posicionar com segurança é fundamental.

Acidentalidade - Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma redução no índice geral de acidentes envolvendo ônibus de 7%, de 233 para 216, mas um aumento no número de mortes de uma em 2020 para quatro nesse ano, o que representa 300%. “Apesar do treinamento específico, motoristas têm uma área grande de ponto cego. É fundamental que as pessoas saibam que, em boa parte do entorno do veículo, elas encontram-se em um ponto cego para o motorista do ônibus”, explica o diretor-presidente da EPTC, Paulo Ramires.


 

Texto: Gabriela Duarte

Edição: Gilmar Martins


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