Flagrantes de excesso de velocidade estão mais frequentes e com registro de velocidades maiores
A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) alerta, mais uma vez, para imprudência no trânsito que resulta em número de mortes elevado em setembro. No mês passado, sete pessoas perderam a vida em razão de acidentes de trânsito (três caronas/pilotos de motocicletas, um ciclista, um motorista e um pedestre vítima de atropelamento), mais do que o dobro do registrado no ano passado, quando três mortes ocorreram no mesmo período. No acumulado de janeiro a setembro, o indicativo é de redução: 50 vidas perdidas e 56 no ano passado, mas o contexto de meses passados com fluxo de veículos abaixo do normal neste ano faz com que a EPTC considere os números alarmantes. Flagrantes de excesso de velocidade estão mais frequentes e com registro de velocidades maiores. O índice geral de acidentes e acidentes com feridos diminuíram em setembro: geral de 1.148 ocorrências em 2019 para 764 em 2020, e com feridos de 432 para 318. O número de feridos também apresentou redução significativa, de 523 para 372. No entanto, o número de mortes não acompanha a mesma projeção de redução, um indício de que, mesmo com menos acidentes, alguns são mais graves. Os registros de velocidades elevadas acima da média, uma das principais causas de acidentes, é um indicativo de que alguns acidentes são mais graves, com impacto mais forte e que costumam resultar em ferimentos mais severos. Considerando o o número de veículos que passam pelos controladores eletrônicos da cidade, apenas 0,04% pessoas ultrapassam o limite de velocidade. Os dados estão disponíveis no site eptctransparente.com.br/fluxo . Velocidade - Mesmo com a redução no fluxo de veículos - de 70% a 80% por muitos meses neste ano - e um menor registro geral de infrações, de 368 mil para 279 mil até setembro comparando com 2019, os flagrantes por excesso de velocidade aumentaram - de 128 mil para 146 mil no mesmo período deste ano. No total, as infrações de motoristas que trafegavam acima do limite permitido passou de 35% para 53%.
Texto: Gabriela Duarte
Edição: Gilmar Martins
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